A REINVENÇÃO DO BRASIL NO SÉCULO XIX


A mão de obra europeia e imigrante, implantada no Brasil durante o séc. XIX, favoreceu enormemente: 


a produção de café do Oeste Paulista.


a exploração do ouro no Centro-Oeste;


as lavouras de cana-de-açúcar em São Paulo;


a produção de café do Vale do Paraíba;


a produção de soja no Mato Grosso do Sul;

Apartir de 1870, com o fim da Guerra do Paraguai, inúmeros fatos, atitudes e mudanças de pensamento favoreceram a mudança de regime político em 1889. Nos textos indicados para sua leitura, você percebeu que os militares almejavam maior participação política, apoiados principalmente por duas novas doutrinas do pensamento moderno: 


o criacionismo e o evolucionismo


o socialismo e o anarquismo


o positivismo e o republicanismo.


o humanismo e o racionalismo


o integralismo e o liberalismo

Leia atentamente:

“A vinda subsidiada de trabalhadores estrangeiros de várias origens, além da italiana, pode ser comprovada por pesquisa feita pela Secretaria de Trabalho do estado de São Paulo. Segundo tal pesquisa, na indústria têxtil, havia, em 23 fábricas, 10.204 operários, dos quais 7.499 eram estrangeiros, sendo os italianos em número de 6.044, os portugueses 824, os espanhóis 338 e os demais de outras nacionalidades.” (OLIVEIRA, Antoniette Camargo de...[et al.]. O Brasil Monárquico. Uberaba: Universidade de Uberaba, 201. p. 166)

Considerando esses dados, assinale a alternativa correta: Podemos relacionar a presença do trabalhador imigrante no Brasil do séc. XIX a:


Pioneirismo industrial associado à cafeicultura paulista.


Urbanização e o comércio de peles advindo da caça mato-grossense. 


Provincianismo e a lavoura de cana nordestina.


Ruralismo e as fazendas de gado no Rio Grande do Sul.


Sertanismo e o parque industrial amazonense.

Preste atenção no trecho seguinte:

 "No dia 27 de maio de 1856 Antonio Joaquim Pais compareceu diante do vigário da Freguesia da Sé, na cidade de São Paulo, para realizar o registro de suas terras. Declarou que não havia antigos proprietários, pois se tratava de uma posse primária que ocupava há 18 anos com efetivo aproveitamento das mesmas (...). Quanto à demarcação das terras foi registrado: a divisa principia na porteira, donde segue uma cerca até uma vertente e por esta abaixo até um córrego e por este acima até a cerca, que entesta na supradita porteira, em cujas posições limitam-se de terras públicas e dos herdeiros de Joaquim Romualdo de Barros.” (Registro de Terras de São Paulo, apud MONTELATTO, A. et al. História temática: terra e propriedade. São Paulo: Scipione, 2001.)

 O fragmento de documento mostrado anteriormente faz menção aos processos legais que regulavam o acesso à propriedade fundiária. A que, especificamente, o texto se refere? Assinale a alternativa seguinte: 


Promulgação da Lei de Terras, em 1850


Taxação das grandes fortunas, em 1870


Promulgação da Lei de imigração, em 1855


Abolição da escravatura, em 1888


Lei Eusébio de Queirós, em 1850

Diferentes grupos políticos ofertavam projetos distintos de gestão da vida social brasileira, com a abdicação do imperador. E tudo se deu no período regencial de nossa história. Nesse período, os partidos políticos representavam os interesses de grupos sociais afins.

Sobre a estrutura política e partidária do Período Regencial, pode-se dizer que:


defensores de transformações sociais mais radicais comumente denominados liberais moderados.


defensores da proposta republicana; comumente denominados liberais exaltados.


Eram representantes da elite fundiária brasileira. 


os partidos foram, completamente, reprimidos dada a mobilização social de terror promovida pelo Estado forte e autocrático.  


Defensores de uma proposta governamental absolutista; esses eram os Regressistas.

Leia com atenção:

...era necessário organizar o novo Estado, fazendo leis e regulamentando a administração por meio de uma Constituição. Para tanto, reuniu-se em maio de 1823, uma Assembleia Constituinte composta por 90 deputados pertencentes à aristocracia rural. (...) Na abertura dos trabalhos, o Imperador D. Pedro I revelou sua posição autoritária, comprometendo-se a defender a futura Constituição desde que ela fosse digna do Brasil e dele próprio. (VICENTINO, C; DORIGO, G. "História Geral do Brasil." São Paulo: Scipione, 2001.)

Essa postura do imperador denota as atitudes de um (Assinale a alternativa correta):


Liberal populista.


Socialista católico.


Democrata anarquista.


Positivista conservador.


Déspota esclarecido.

Leia atentamente:

Microorganizações de tipo exclusivamente personalista, nelas vemos agrupada e arregimentada a população rural, tendo sempre à frente um grande proprietário rural ou um importante comerciante, hoje, e, na Monarquia, um "senhor-de-engenho", grande proprietário de fazendas de café ou de açúcar -- coronel, comendador ou barão. (VIANA, Oliveira. Instituições políticas brasileiras. Brasília. Conselho Editorial/Edições eletrônicas, 1999, p. 184)

Os comentários de Oliveira Viana nos remetem à uma tradição na história econômica do Brasil. Estamos nos referindo a (Assinale a alternativa correta):


Progresso industrial de São Paulo


A vocação agroexportadora brasileira.


O ímpeto industrializador das elites fundiárias.


O desdém pelo agronegócio.


O gosto pela agricultura de subsistência.

A medida que aumentava da carga fiscal do Estado, prontamente aprovada pelo poder legislativo, firmava uma tributação de 15% sobre as importações em geral; 30% se não um produto nacional parecido. Em se tratando de economia brasileira do século XIX a legislação tributária referida é a:


Lei Áurea 


Lei de Terras. 


Lei Eusébio de Queiroz. 


Lei do ventre livre 


Tarifa Alves Branco. 

Marque V para verdadeiro e F para falso. Podem ser apontadas como características da cafeicultura:

(  ) Necessita de grandes latifúndios agroexportadores.

(  ) Concentrou-se no oeste do Paraná

(  ) Uma monocultura escravocrata

Assinale a alternativa correta:


F; F; V


F; V; F


V; V; V


F; F; F


V; F; V

Houve, depois da saída de Pedro I, uma explosão de revoltas provinciais associadas à pressão dos liberais que queriam ver o poder descentralizado. Favorecido pela instabilidade política, esse grupo conseguiu sair vitorioso aprovando o Ato Adicional de 1834. Assim, foi possível realizar reformas significativas na base discursiva da constitucional.

 

Pode-se dizer que o Ato Adicional de 1834, criou os fundamentos do que seria, futuramente, implantado na República. Esses fundamentos são perceptíveis: 


Advento da Regência Trina. 


Retorno do Primeiro Reinado


Instituição das Assembleias Provinciais. 


Fortalecimento do Conselho de Estado.


Criação do Senado vitalício. 

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